Fotografia de uma página de livro. A página está amarelada com o tempo e nela constam diversas assinaturas feitas à mão, ao centro está uma frase que diz: "O Pacto Áureo — A unificação em torno da FEB".

A FEB e a União entre os espíritas

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Estudo, Difusão e Prática baseadas nas obras de Kardec e no Evangelho de Jesus

“A FEB trabalha com duas vertentes enquanto coordenadora do Movimento Espírita: os processos de unificação e de organização e, ao mesmo tempo, promove a união entre os espíritas”, apresenta Marta Antunes, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira.

No dia 5 de outubro de 1949, durante reunião na sede do Rio de Janeiro da FEB, foi oficializada uma ata, documento hoje conhecido como Pacto Áureo.

No texto há a recomendação de pôr em prática as instruções da obra Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho (XAVIER, 1938). Como resultado, criou-se o Conselho Federativo Nacional.

O objetivo foi unificar o Movimento Espírita, proporcionando uma célula organizacional que possa, em um processo circular, com igualdade e sem interpretações individuais, além de ampliar o Estudo, a Difusão e a Prática do Espiritismo baseados nas obras de Allan Kardec e no Evangelho de Jesus.

Trabalho e União

A unificação está voltada para o trabalho e ao trabalhador espírita, regidas sob o princípio da unidade – que conduz o entendimento mútuo –, e o da universalidade – onde não há uma verdade particular ou entendimento individual da Doutrina.

A referência é o Evangelho de Jesus, tendo como base as orientações apresentadas pelos Espíritos e codificadas nas obras de Allan Kardec.

A finalidade é fortalecer o movimento, as casas espíritas e os grupos de trabalho, para que todos possam conhecer, colaborar e implementar as orientações da espiritualidade.

Marta Antunes: “A FEB é o organismo para que as casas espíritas, através de suas federativas, consigam desenvolver essa atividade que é a missão do espiritismo e, ao mesmo tempo, promove a união dos espíritas que é transformar a criatura humana em pessoa de bem”.

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